21 de mai. de 2009
Construção de um método projetual
Nossa proposta é construir e projetar sem uma ordem de importância estabelecida, transcendendo da condição de cozinheiro ou chef - ou pedreiro, ou serralheiro, ou arquiteto - e não nos limitando à produção de estratagemas pré-concebidos transformados em desenho de formatos imbuídos de idéias deslocadas do ambiente em que serão executadas. O desenho deve funcionar como tática, agenciando uma equação onde todas as variáveis são responsáveis pelo processo de criação. Muitas vezes nem há desenho - linguagem básica da arquitetura até hoje. Serralheiros deixam de ser meros repetidores de algo previamente definido e passam a ter um papel fundamental no processo. Todo mundo cria, por isso a importância de trabalhar de maneira interdisciplinar. Os biólogos e a Vale induzem diretrizes e apontam demandas para a conservação da paisagem natural. A nós arquitetos coube, nesse processo, agenciar a equação: fazer uma boa leitura da paisagem, dar respostas às questões do espaço ou torná-las claras. Permita-nos nos apresentar essa receita de muitos chefs numa grande fábrica de idéias que se tornou a mina dez Córrego do Meio.
Centro de Biodiversidade do Quadrilátero Ferrífero
De antemão avisamos: não há formula nem receita para se ensinar ou pensar arquitetura, pois arquitetura não se ensina, mas se pode aprender. Portanto sem dicotomias: não há certo e nem errado.
Neste post nosso objetivo é relatar nossa experiência a partir daquilo que gostamos de fazer: tratar do espaço para que outras pessoas se apropriem dele e o chamem de seu. Acreditamos numa arquitetura que confere pertencimento a todos os participantes do processo de construir. Valem mais as pessoas do que o espaço, vale mais a paisagem que o papel, vale mais o processo que o produto.
Esse é o testemunho de nossas idéias advindas da paisagem das janelas de Belo Horizonte, de uma volta no quarteirão, de amizade como casa construída, de experiências sensoriais das matérias e das formas, dos nossos giros pelo mundo. Somos quatro arquitetos que trabalham no Brasil e essa é a nossa proposta de permanência da paisagem industrial integrada à paisagem natural, do nosso olhar sobre a paisagem de Córrego do Meio em Sabará, Minas Gerais, Brasil com o projeto desenvolvido para o Centro de Conservação e Pesquisa da Biodiversidade do Quadrilátero Ferrífero, CBQF. nos posts a seguir estarão apresentados nossos processos de trabalho e as pessoas que fizeram parte dele.
Neste post nosso objetivo é relatar nossa experiência a partir daquilo que gostamos de fazer: tratar do espaço para que outras pessoas se apropriem dele e o chamem de seu. Acreditamos numa arquitetura que confere pertencimento a todos os participantes do processo de construir. Valem mais as pessoas do que o espaço, vale mais a paisagem que o papel, vale mais o processo que o produto.
Esse é o testemunho de nossas idéias advindas da paisagem das janelas de Belo Horizonte, de uma volta no quarteirão, de amizade como casa construída, de experiências sensoriais das matérias e das formas, dos nossos giros pelo mundo. Somos quatro arquitetos que trabalham no Brasil e essa é a nossa proposta de permanência da paisagem industrial integrada à paisagem natural, do nosso olhar sobre a paisagem de Córrego do Meio em Sabará, Minas Gerais, Brasil com o projeto desenvolvido para o Centro de Conservação e Pesquisa da Biodiversidade do Quadrilátero Ferrífero, CBQF. nos posts a seguir estarão apresentados nossos processos de trabalho e as pessoas que fizeram parte dele.
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